Negociação com a China pode redefinir os rumos da guerra comercial entre as duas potências
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Na sexta-feira, 09 de maio de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estabeleceu os termos para as primeiras negociações oficiais com a China em sua nova gestão. As conversas devem acontecer em Genebra, neste fim de semana.
Trump publicou na Truth Social suas exigências para o encontro entre o secretário do Tesouro Scott Bessent, o representante de Comércio Jamieson Greer e autoridades chinesas.
Ele propõe que a China aumente suas importações de produtos dos EUA. Em troca, os EUA reduziriam a tarifa de 145% para 80% sobre a maioria dos produtos chineses.
“CHINA DEVERIA ABRIR SEU MERCADO PARA OS EUA — SERIA MUITO BOM PARA ELES!!! MERCADOS FECHADOS NÃO FUNCIONAM MAIS!!!”
“Tarifa de 80% sobre a China parece justa! Está nas mãos do Scott B.”
Impacto Econômico
De acordo com Ryan Petersen, CEO da Flexport, as tarifas atuais já causaram uma queda de 60% nas importações chinesas para os EUA. Mesmo com a redução para 80%, especialistas afirmam que o patamar decisivo seria abaixo de 50% para reaquecer o comércio entre os países.
Enquanto isso, os efeitos negativos já são sentidos na economia americana. O Goldman Sachs prevê que a inflação possa dobrar e chegar a 4% até o fim de 2025, mesmo que as tarifas sejam totalmente eliminadas agora. Isso se deve à escassez de produtos importados e ao tempo de reposição da cadeia logística.
Reação da China
A China relatou uma queda de 21% nas exportações para os EUA no mês passado, antes mesmo de os efeitos tarifários estarem plenamente em vigor.
Trump e o Déficit Comercial
Trump comemorou essa queda, afirmando que os EUA “não estão mais perdendo dinheiro”. No entanto, economistas alertam que essa visão é economicamente incorreta, já que déficit comercial não representa prejuízo direto.